O rigor com todas as fases do trabalho antidopagem se justifica, segundo María José, porque há uma necessidade de preservar os atletas que adotam o jogo limpo
Por Redação, com ACS – de Brasília:
A representante da Agência Mundial Antidoping na América Latina, María José Pesce Cutri, destacou os avanços obtidos pelo Brasil na área do controle antidopagem, especialmente o desenvolvido pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD).
Dirigente enfatizou comprometimento da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem com os padrões internacionais
– A ABCD está fazendo um trabalho responsável, comprometido, de acordo com o Código Mundial Antidopagem. Seguindo padrões internacionais de controle e investigação. Muito já foi feito, mas sempre há espaço para melhorar – afirmou.
No dia 28 de junho, ela se reuniu, em Brasília, com o secretário nacional da ABCD, Rogério Sampaio, e com funcionários da entidade para enfatizar os investimentos nos conceitos de informação, prevenção e sensibilização.
– Há um trabalho de cooperação intenso. Houve uma auditoria na ABCD há pouco mais de um mês e agora estamos trabalhando diferentes ações corretivas. São pequenas coisas que precisam ser feitas não melhores, porque já vêm sendo bem feitas. Mas um pouquinho diferentes – explicou María José.
Evento
A representante também participou do 1º Encontro de Faculdades de Educação Física do Brasil. Promovido pelo Ministério do Esporte. O evento contou com participação de 200 atletas, representantes de faculdades, confederações e Conselhos Regionais de Educação Física.
No encontro, foram ressaltados valores éticos do esporte e o trabalho desenvolvido pelo Brasil na luta contra a dopagem. Sobretudo a partir da realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
O rigor com todas as fases do trabalho antidopagem se justifica, segundo María José, porque há uma necessidade de preservar os atletas que adotam o jogo limpo, de um lado, e de ter certeza e critério claro quando apontam erros de possíveis infratores ao código. Principalmente porque implica consequências profissionais e de imagem.
– Os padrões internacionais são muito técnicos, estruturados, rígidos, você não pode se afastar deles. A visita da Wada é para ajudar a cumpri-los, a fazer que todos os funcionários da ABCD sejam sensibilizados da temática em detalhe e que fiquem tranquilos de que estão
trabalhando no caminho correto – explicou.